sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Trânsito



Pessoas,

No pensamento em linguagem gráfica existem alguns aspectos formais e conceituais que a princípio são tidos como parâmetro. Ainda não quis explorar tais aspectos, mesmo sendo o nosso grupo focado na pesquisa em linguagem gráfica. Poderia alegar neste projeto específico o exercício de distorcer aspectos da reprodução (sendo esse um dos aspectos formais da gravura), ou até mesmo criar um discurso poético sugerindo que os aspectos formais da linguagem acontecem em minha mente, em espaços subjetivos e que se materializaram nesta minha primeira incursão como "impressões" do que não é mensurável... Viagem, né? Poderia então atribuir conceitos que de fato o objeto artístico ainda não possui (como conceituar algo que ainda está em construção? Algo que não se sabe qual será o corpo final? Seria esse o conceito?), ou pensar em me apoiar em uma “verborragia” que tentasse atribuir valores e qualidades estéticas a uma prévia do que em algum momento futuro tentará ser obra física e fechada, porém segura (risos)... Sendo assim e pensando assim... Apenas me centrei em exercícios que dialogam diretamente com minha poética, em produzir por meio do desenhos projetos inéditos e originais para serem disponibilizados ao grupo CAVUCA em papéis que segurar intervenções de naturezas plásticas diversas...

Formalmente então:
Entrego a intervenção total e irrestrita ao grupo CAVUCA, no qual também faço parte, oito projetos artísticos absolutamente inéditos e originais, criados especificamente para comporem este ciclo de intervenções criativas, sob papéis (Arches, 100% algodão, 185g) com as medidas de 19 x 14cm, desenhados a nanquim (0.5), sem assinatura e sem data de registro de conclusão.
Carlos Gonzalez

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